Bem Vindo ao Jardim
do Éden
(Apocalipse)
A Mão dos Fatos e
Conseqüências
Está se norteando
E é pra você que Ela
está apontando.
Sabido é seu “como”
O seu “quando” e o
seu “porque”,
Sabe-se também
As catastróficas
conseqüências,
Resultando em
desgraças
Em seqüência;
Mas o botão do
“dane-se”
Que move essa Mão
Não pode ser detido
Não pode ser contido;
Pois a outra Mão
Que aperta esse
botão,
É a Mão
Da ignorância humana.
Mais um Ciclo de
Produtos acabou,
O prazo espirou...
Para o produto “Ser
Humano”.
A verdadeira podre
maçã somos nós,
O fruto proibido
Foi a nossa própria
língua.
Os horizontes não são
mais
Os mesmos que outrora
fizeram
Palpitar o coração de
outros mortais,
Isso porque os anjos
estão dos céus a cair,
Queimando e caindo,
Eles riscam os céus...
Queimando e ruindo,
Eles estão em chamas
Por causa do
aquecimento global.
A cura para uma
juventude
Que é entediada e
doente,
É a química
transcendente
E criticar o sistema
Onde vive
abertamente,
Para adora-lo
Como a Mamon...
secretamente.
Nós amarramos nossas
mãos
Que Deus veio
afrouxar,
Mas demônios de
ganâncias
Vieram aos nós reatar
Vieram aos nós
reapertar.
De lado à lado
Vê-se crianças
crescendo
E a dor cedo de mais
conhecendo
Torna para elas a voz
da fraternidade
Um silêncio calado,
Um nome amaldiçoado,
Sem significado.
Nós vivemos nesse
lugar
E neste nosso lar,
Você sempre tem algo
para lhe afundar.
Prepare o velório
antes da morte;
Nós apostamos contra
nossa própria sorte
De poder fugir
novamente da morte,
Estamos presos em
regime fechado
Na penitenciária
Jardim do Éden.
Neste eclipse
Onde se escurece e se
obscurece
A moral humana
padece,
Onde queima-se e
consome-se o apocalipse.
É o fim de uma
espécie arcana
Ou de sua sociedade
mundana?
Aqui no Jardim do
Éden,
Você sempre tem algo
para se apegar,
Uma algema de
tentações para lhe prender;
Está a se
auto-dilasserar
Sempre está a se
perder,
Você nunca irá saber
Se está a viver
Ou se está a morrer.