inteiros e Frações

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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Veneno Amargo

Veneno Amargo

Há uma crença
Que cresce com a indiferença,
A apatia que nasceu
Dada à felicidade que apodreceu,
E foi a soberba quem matou.

O orgulho julgou adjetivar
As uvas roxas...
Tão verdes, tão verdes.

Ser tatuado pelas vontades 
Que o dia se quis,
Torturado por decisões
Que ao fazer esperançava final feliz.

E poderia ser muito mais...
Do que é, 
Mas as juras que se faz
De um futuro alheio a possibilidade de se machucar;
É um impossível concreto demais...
Quando o assunto é amar.

A indiferença 
Não deixa olhar para trás,
Ela não permite que se faça diferença.

A apatia que nasceu
Foi através da vaidade que cresceu,
E o orgulho, a este também  ajudou a criar
A cada dia lhe fortalecendo.

Perdoar, esquecer, amar...
O final que o fraco esperou pra se submeter?
É preferível que às uvas roxas 
Vir a adjetivar estarem ainda tão verdes.

Com o olhar sempre reto,
Com o nariz sempre apontando para o céu.

Ninguém mais chora por você,
Porque ninguém investe
Naquilo que nunca irá crescer.

Ninguém aposta...
Naquele que não quer vencer.